Preciso de retrovisores...
Sem pressa. Lento e aos poucos...
Atento aos sabores, aromas, matizes do caminho...
Desvios? Sempre bem-vindos... Paro, descanso, curto, gozo...
Energia, melancias geladas... E sigo!
Vento no rosto, olhar vidrado, coração apertado... Feliz!
Não corro... Pra quê?
Tropeço em pedras, me esborracho no chão, piso em espinhos...
Cortes e cicatrizes... Lágrimas.
O tempo...
Levanto, retiro as pedras, limpo os espinhos.
Mais atento ao perigo? Não sei... Logo esqueço e confio no caminho.
Colho flores, medos, planto encantos e amores.
Sigo, sigo e sigo... Até onde?