quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O novo antigo.

“Pude bem cedo conhecer melhor aquela flor. Sempre houvera, no planeta do pequeno príncipe, flores muito simples, ornadas de uma só fileira de pétalas, e que não ocupavam lugar nem incomodavam ninguém.
Apareciam certa manhã na relva, e já à tarde se extinguiam.
Mas aquela brotara um dia de um grão trazido não se sabe de onde, e o principezinho vigiara de perto o pequeno broto, tão diferente dos outros...
...Escolhia as cores com cuidado.
Vestia-se lentamente, ajustava uma a uma suas pétalas...
...No radioso esplendor da sua beleza é que ela queria aparecer.
Ah! Sim. Era vaidosa. Sua misteriosa toalete, portanto, duraram dias e dias.
E eis que uma bela manhã, justamente à hora do sol nascer, havia-se, afinal, mostrado.”
(O Pequeno Príncipe)

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Ah o novo!
O novo instiga, encoraja, encanta...
O diferente atrai, fascina.
Não é fácil admitir...
Fraqueza? Sede por descobrir, reinventar, experimentar...
Curiosidade!
Assim nos apaixonamos, perdemos os sentidos, encontramos razões, nos desculpamos.

O que há de novo?
Tem de ser a nossa percepção.
Todos os dias flores brotam, pessoas surgem...
Olha para o seu jardim... Suas flores são tão belas quanto as do jardim ao lado.
Rega, cuida, zela, nutri e ame o seu jardim.
Flores lindas irão surpreender...
Todos os dias.

2 comentários:

  1. eu amo o pequeno principe :)

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  2. “A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala,
    vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias,
    ter parado no bem-me-quer …”
    José Saramago

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