terça-feira, 20 de setembro de 2011

Tudo

Quase nada.
Quase tudo.
Quase vida.

Quase nada é nada.
Quase tudo é nada.

Mas há 'quases' que significam muito.
E 'tudos' que nada significam.
Uns preferem um nada cheio de tudo.

Não há conclusões, pois nunca chegaremos ao final de nada.
E tão pouco nos contentaremos com tudo.

Contudo, prefiro uma vida de 'tudos' relativos.
Tudo por inteiro, em partes.
Tudo azul, e flocos brancos.
Tudo nosso, com duas metades.
Tudo lindo, e quase imperfeito.
Tudo com todos em seus universos individuais.
Todo mundo com tudo de bom e longe de quase nada.



(Texto postado na página (27/06/2011): O Mundo Precisa de Mais Gentileza)

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