segunda-feira, 3 de outubro de 2011

E vou vivendo...

Cada dia eu ratifico a igualdade entre as pessoas...
Religião, raça, preferência política, orientação sexual, sexo nada nos difere.
Absolutamente nada quando se trata de sentimentos.
A mágoa, a dor, a saudade, o carinho, o amor nos tornam iguais.
Uns assumem, sentem, vivenciam...
Outros, por receio, por ignorância ou mesmo por não perceberem, imaginam-se diferentes: indiferentes.
Mas tudo é uma questão de relatividade.
Seja de tempo ou espaço.
Aquela história: no lugar certo e na hora certa.
Será?
Que adianta estar no lugar certo e na hora certa, se sou incapaz de perceber o que e/ou quem me cerca?
O contato diário com a realidade das relações e o entendimento de como se estabelecem podem ser a resposta.
E aí vem a contradição:
A introspecção é um passo nessa direção... Imersão em meus sentimentos e devaneios me confortam, mas sinto a necessidade de personificação.
Terreno perigoso... Personificar anseios sem realizar projeções e gerar expectativas em um ser que desconhece a turbulência de uma mente obtusa e um coração sedento.
A simples entrega é o caminho mais fácil... Menos dolorido no primeiro momento...
Eu disse “simples entrega”?...rs.
Como se fosse simples, vezes nem me entrego a mim mesmo...
Não posso dar a alguém a responsabilidade que é minha...

E vou vivendo...

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